sábado, 4 de julho de 2009
Sempre 80
Adoro tudo em demasia, o que gosto e o que desgosto. Do que não me apraz, sofro, me desmancho, me desmonto para construir-me melhor. Do que me deleito, aproveito, com uma compulsão voraz de ser o último instante. Engano-me. Que possa ser o derradeiro momento, se não, por querer existir e que exista em excesso cada segundo, cada muitos, cada dois, para morrer ali ou eternamente. Não sei porque escrevo, talvez por ser mais um momento ímpar de desejar viver em demasia...
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