quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Olhos de mar revolto

Do sabor doce ao tanino que trava a língua
De um olhar sereno a olhos de mar revolto
De palavras carinhosas a ofensas gratuitas
De cartas doídas a poemas desonestos
De uma conversa em lágrimas a pedidos e gritos de adeus
De um mês de bem-querer a um mês de pesadelo
Um mês sem compromisso
Cartas e abraços guardados
Outro mês com compromisso
Sem nada material na gaveta
Dois meses díspares e ímpares
E retorno à paz de seguir em frente
Desta vez, inteira.

Nenhum comentário: