sexta-feira, 10 de abril de 2009
Corra, Rita, não corra
Hoje tento acalmar minhas pernas, que tanto têm pressa. Elas que já andaram tão esbaforidas, entre tantos compromissos de vidas alheias. Elas não mais correm. Elas me pedem calma. A sábia paciência que alcança. Sabedoria desconhecida, mas que se faz tentativa. Erros e acertos, mas tentativas. No ímpeto da impaciência, seguro-as. Impeço que saiam desbandeiradas. Não é fácil. As pernas sou eu. Eu contra minhas pernas. As pernas contra mim. Impulsos nervosos contraditórios. Elas querem correr. Eu não devo. Eu quero correr. Elas me seguram. Dizem para correr pelos sonhos... Dizem que a paciência é a grande virtude... Tento a alternativa jamais tentada. Os caminhos sempre bifurcados. Vai, não vai. Corra, ande. Diga, não diga. Esparrame-se, controle-se. Sonhe, pense. E a explosão tenta fazer com que outros céus não a enxerguem...
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6 comentários:
Ana,
no ímpeto da impaciência, alcance.
quando as pernas pedirem calma, exploda e deixe os céus te enxergarem.
bjo meu,
J.
Faça ziguezague e algumas paradas estratégicas, até desvendar o labirinto.
Trilha sonora deste post:
"Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara..."
Do seu Lenine.
Um beijo da
Flavinha.
Essa tal dessa paciência. Bichinho complicado, viu? A gente nunca tem quando precisa.
Adorei o "meu" Lenine! :-) Só não gosto dessa tal de paciência... Onde ela mora, hein?! Preciso encontrá-la... rs
Ela mora dentro de você, bobinha.
Só procurar que acha.
:)
Flávia.
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