quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Mallu tchubadubando

Como boa entediada do dia-a-dia, costumo levar a Bravo! para o trabalho quando, além do marasmo, o mundo decide parar por uns instantes. Decidi não ler a revista em ordem, pulei logo para ler a matéria sobre uma molequinha que faz sucesso em plenos 16 anos. Estava curiosa com o que ela tinha a oferecer musicalmente ao mundo em fase tão pueril, pelo menos assim me sentia em sua idade.

Suspeitei que pudesse ser boa coisa devido às dez páginas que lhe foi dedicada. Uma vida interessante, em que subiu degraus de forma bem rápida se comparada a outros músicos, como, por exemplo, o meu admirado e querido Lenine. Depoimentos de gente grande fizeram minhas suspeitas penderem cada vez mais para o lado positivo.

Talvez não satisfeita e talvez incrédula, entro no site da revista e encontro um espaço reservado a ela, com clipes, áudios e fotografias. Sua voz me chama a atenção pela certa maturidade, pelo bom tom, pela suavidade. Em Noil (lion ao contrário), a sua mais cotada música do cd segundo dizem, percebe-se talvez uma dor expressa numa voz forte contrastada com sua doçura.

“... Mallu sempre se considerou um ponto fora da curva. O patinho feio da turma, com opiniões e gostos difíceis de compartilhar”, diz a matéria. No clipe de J1, ela canta “I’m weird, i’m sou strange”. Mallu Magalhães: uma estrangeirinha em ascensão, que encanta os nativos e que provavelmente surpreenderá muito a muitos, como a mim.

Surpreenda-se! Ou não...

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