Não me tolha mais do que eu já me preservo
Não me peça mais limites mais do que já me impeço
Não me ponha palavras que não foram ditas
Não me aponte o dedo sem antes saber o que penso
Se quiser saber, eu digo
Se não quiser, não conclua
Se perguntar, eu respondo
Se gritar, eu berro
Se calar, eu silencio
Não me mande embora que eu vou
E vou de coração aberto
E você, de coração tacanho
Por meras palavras malditas e mal ditas
Então não me subestime
Não me vulgarize
Não me apequene
Eu sei quem sou
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